No mês de novembro, o Instituto Pe. Vilson Groh (IVG) está mobilizando toda a Grande Florianópolis para se engajar na campanha de doação para a Moeda Social – um programa do Instituto de combate à fome que existe desde 2021, quando iniciou-se a pandemia da Covid-19.
O objetivo do IVG é arrecadar R$ 50 mil até o dia 28 de novembro, quando comemora-se o Dia de Doar, movimento nacional de fomento à cultura de doação e solidariedade.
Desde o auge da pandemia, em 2020, o IVG tem atuado na garantia da segurança alimentar das famílias de periferia, que são atendidas pela Rede IVG.
Pessoas e empresas podem contribuir, doando para o PIX: 48 99117-6104, ou para a conta bancária do Fundo IVG de Combate à Fome: Banco do Brasil, Agência 5255-8, Conta Corrente: 57543-7, CNPJ: 13.188.828/0001-67 – Instituto Pe. Vilson Groh. Para saber mais, acesse: https://redeivg.org.br/moeda-social
IVG já investiu mais de R$ 1,5 milhão para 1.500 famílias
Em parceria com o ICOM (Instituto Comunitário de Florianópolis), o IVG operou a Moeda Social por dois anos, investindo R$ 944.700,00, beneficiando cerca de 1.500 famílias e 53 pequenos comércios em seus bairros.
Em 2022, após a parceria com o ICOM, o IVG deu continuidade à Moeda Social apoiando 55 famílias do Morro do Mocotó, 150 do Monte Cristo, ambos em Florianópolis, e 50 do bairro Ponte do Imaruim, em Palhoça: 205 famílias que já participam dos projetos da ACAM, do CEDEP e da Associação João Paulo II, organizações da Rede IVG.
Entre outubro de 2022 e novembro de 2023, o IVG investiu mais R$ 550 mil em moedas sociais, garantindo R$ 200/mês a 205 famílias. Esse recurso, repassado via digital, é usado somente para compras de alimentos, gás de cozinha e itens e limpeza/ higiene nos 9 mercadinhos das comunidades. Uma moeda social equivale a R$ 1.
Por que moeda social e não cesta básica?
Se alimentar bem é um dos fatores cruciais para manter a saúde em dia. A moeda social permite à família o direito de escolher o que comer e equilibrar a dieta alimentar com itens que não vêm numa cesta básica.
Daiana Ferreira, moradora do Mocotó, recebe a Moeda Social desde 2020, e com esse dinheiro ela consegue incrementar na alimentação a carne, ovos e laticínios, além dos produtos de limpeza. “Quando eu recebo a Moeda Social, eu me organizo para comprar alimentos que meus filhos gostam, como um iogurte, um biscoito ou até mesmo para comprar o sabão em pó. Com três filhos, é muita roupa para lavar”, conta.
A Moeda Social também é uma ferramenta de geração de renda
A moeda social, que é depositada mensalmente na conta da família, pode ser usada unicamente nos pequenos mercados para compras de itens de primeira necessidade. Esse movimento potencializa a economia local, uma vez que esses mercados também são beneficiados com incremento nas vendas.
É o caso do Seu Hercílio, dono do primeiro mercadinho credenciado para receber a Moeda Social no Monte Cristo. Por conta da pandemia, ele precisou encerrar os negócios na área de eventos e iniciar uma vendinha na sala da sua casa.
Com apoio da Moeda Social, em 2021 a vendinha cresceu, passando a faturar R$ 6 mil por mês. De lá para cá, o negócio transformou-se no Minimercado Hercílio com um faturamento de R$ 55 mil por mês.
Pessoas e empresas podem contribuir, doando para o PIX: 48 99117-6104, ou para a conta bancária do Fundo IVG de Combate à Fome: Banco do Brasil, Agência 5255-8, Conta Corrente: 57543-7, CNPJ: 13.188.828/0001-67 – Instituto Pe. Vilson Groh.