O IVG Banco Comunitário atua em duas linhas: a Moeda Social e o Microcrédito quem apoiam famílias e micro e nanoempreendedores.
Desemprego, dívidas e fome. Os efeitos da pandemia na periferia vão muito além da doença. A população mais vulnerável é justamente a primeira a sofrer as consequências de uma crise econômica e a última a se recuperar.
Diante deste cenário, o Instituto Pe. Vilson Groh, em 2020, lançou o Fundo de Apoio às Famílias Empobrecidas da Rede IVG. O objetivo, naquela época, era garantir o direito básico à alimentação e subsistência em meio à crise.
Mobilizando organizações, empresas e voluntários da Rede IVG, o Instituto conseguiu movimentar aproximadamente R$ 2 milhões só em itens de primeira necessidade (alimentos não perecíveis, produtos de limpeza e de higiene).
Ao longo desta página, você poderá conferir as principais campanhas realizadas desde o início da pandemia, com maior destaque para o Banco Comunitário.
ODS impactados
Entre 2020 e 2021, o IVG investiu aproximadamente R$ 2 milhões na distribuição de alimentos e itens de limpeza e higiene.
A ação foi ao encontro de um cenário de fome: em 2021, quase 500 mil famílias em Santa Catarina enfrentaram essa situação. No mesmo período, houve um aumento de 30% no índice de extrema pobreza em Florianópolis.
R$ 940.856,16
investidos em ações de combate à fome
1.745
famílias assistidas
13.094
cestas básicas
182
toneladas
R$ 962.387,85
investidos em ações de combate à fome
6.722
famílias assistidas
24.020
cestas básicas
288
toneladas
Aliado à distribuição de cestas básicas, ainda em 2020, o IVG deu início a uma parceria com o ICOM, na operação do Banco Comunitário.
Financiado e administrado pelo IVG e o ICOM, o Banco Comunitário tinha o objetivo de garantir alimentação nutritiva às famílias e fortalecer pequenos comércios nas comunidades, que sofriam com as restrições impostas pela pandemia.
De forma prática, as famílias recebiam a Moeda Social – uma alternativa eficiente que substuiu as cestas básicas.
Cada família recebeu R$200/mês
É acessada pela família via aplicativo
É usada apenas nos mercadinhos cadastrados
É uma moeda digital equivalente ao Real
Só é permitido comprar alimentos, gás de cozinha e produtos de higiene e limpeza
R$ 342.875,00
investidos pelo IVG na Moeda Social
613
famílias assistidas
32
comerciantes
R$ 601.825,00
investidos pelo IVG na Moeda Social
1.062
famílias assistidas
53
comerciantes
Localização: Comunidade da Praia (Palhoça)
Crrealizadores: Associação João Paulo II (Rede IVG)
Famílias: 142
Comércios: 5
Localização: Monte Cristo (Florianópolis)
Crrealizadores: CEDEP (Rede IVG)
Famílias: 277
Comércios: 12
Localização: Morro do Mocotó (Florianópolis)
Crrealizadores: ACAM (Rede IVG)
Famílias: 102
Comércios: 7
Localização: Serrinha (Florianópolis)
Crrealizadores: Casa São José
Famílias: 238
Comércios: 12
Localização: Frei Damião (Palhoça)
Crrealizadores: Aebas e Associação Laura dos Santos
Famílias: 347
Comércios: 7
Em 2022, com o encerramento da parceria com o ICOM, foi dado um passo importante: a criação do IVG Banco Comunitário, que retomou a operação da Moeda Social em colaboração com a ACAM, a Associação João Paulo II e o CEDEP.
Com o apoio de empresas e doações de indivíduos, o IVG manteve a operação de três unidades: no Morro do Mocotó e no Monte Cristo, ambos em Florianópolis, e na Comunidade da Praia, em Palhoça.
Entre 2022 e 2023, o IVG investiu quase R$ 400 mil em moeda social. Em 2024, a iniciativa está temporariamente pausada para a realização de estudos e implementação de melhorias, visando aprimorar seu impacto e sustentabilidade.
205
famílias
640
pessoas impactadas
96,7%
chefiadas por mulheres, sendo que 65,8% dessas mulheres são negras
65,8%
dessas mulheres são negras
75,1%
tem renda de até R$ 1 mil
R$ 492 mil
investidos em três comunidades
Saúde:
inclusão de alimentos nutritivos da dieta familiar
Geração de renda:
economia local fortalecida
O projeto de Microcrédito do IVG tem como objetivo estimular o desenvolvimento e o fortalecimento dos pequenos negócios nas comunidades onde a Rede IVG está presente.
Esse incentivo é especialmente relevante devido ao crescente número de novos empreendimentos no Brasil, seja por oportunidade ou como alternativa ao desemprego.
A iniciativa ocorre em duas fases: a Formação Empreendedora, realizada em parceria com o Sebrae/SC, e a Concessão de microcrédito, com o apoio do Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina.
Entre 2022 e 2023, o projeto passou por dois ciclos, beneficiando 10 nano e microempreendedores.
ATENÇÃO: Inscrições encerradas para 2024.
Consultores do Sebrae/SC
55
participaram das oficinas sobre empreendedorismo, gestão, finanças, marketing, entre outros assuntos.
Foram empreendedores nos segmentos de artesanato, beleza, decoração, gastronomia, moda e serralheria.
No final, elas tinham um plano de ação, com orçamento definido, para alavancar seus negócios.
Os planos foram avaliados por uma comissão de profissionais competentes, considerando os seguintes critérios: participação nas formações e mentorias individuais; consistência e qualidade do plano de ação; importância do faturamento do negócio na renda familiar; histórico de bom pagador (adimplência); formalização do negócio com MEI ou outro; garantia de seguimento às leis trabalhistas.
De até R$ 10 mil, com apoio do MPT/SC
10
foram beneficiados com o microcrédito (sendo 6 no 1º Ciclo e 5 no 2º), nos segmentos de beleza, gastronomia, moeda e serralheria.
A linha de crédito foi repassada pelo IVG de acordo com o plano de negócios, até o limite de R$ 10 mil.
Não são cobrados juros e a carência varia entre 1 e 6 meses.
O prazo de pagamento é negociado individualmente, de acordo com o plano de negócios, variando de 6 a 36 meses.
O recurso é proveniente da atuação do Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina (MPT/SC).
dos 10 beneficiados, 7
já conseguem viver do próprio negócio
4
já tiveram um aumento de 50% na receita
8
avançaram na estrutura física do seu negócio
Elaine Souza é uma talentosa trancista que começou sua jornada no mundo da beleza enquanto ainda trabalhava de carteira assinada. Foi participando das oficinas do Microcrédito que ela se qualificou para administrar melhor seu negócio e receber o recurso do IVG. Atualmente, além de oferecer serviços de qualidade, ela desfruta de uma renda própria proveniente do seu negócio, contando com um espaço equipado para atender suas clientes.
Elaine Souza
Trancista