Na última quinta-feira (26), o Instituto Pe. Vilson Groh (IVG) se reuniu com empresários de Florianópolis e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para o lançamento do plano de construção do primeiro Centro de Inovação Social (CIS) do Programa Pode Crer. O encontro aconteceu no WK Design Hotel, no Centro da capital, com apoio do empresário Waltinho Koerich, também diretor voluntário do Instituto.
Segundo o presidente do Instituto, Pe. Vilson Groh, o objetivo do Centro de Inovação Social é construir uma perspectiva para que jovens resolvem os problemas das suas comunidades através da tecnologia. E complementa: “Ao mesmo tempo, vamos formar essas juventudes para o mercado de trabalho.”
Na ocasião, diversos empresários manifestaram apoio ao Programa e se comprometeram em investir na construção. O primeiro Centro de Inovação Social será no Monte Serrat, no maciço do Morro da Cruz, no Centro da cidade. A previsão de inauguração é para novembro de 2022.
Os CIS serão espaços propícios para crianças, adolescentes e jovens desenvolverem seus projetos de vida, ampliarem seus conhecimentos, vislumbrarem futuros promissores em grandes empresas ou iniciarem o próprio negócio, e – principalmente – serem agentes de transformação em suas comunidades.
Sobre o Programa Pode Crer
O Programa Pode Crer nasce para trazer o potencial da tecnologia para resolver problemas sociais, por meio da formação de crianças, adolescentes e jovens da periferia da Grande Florianópolis, e da integração com o ecossistema de inovação da cidade.
Em 2021 o Instituto está desenvolvendo o projeto-piloto, “Caixa Tem – Programa Pode Crer”, com 320 crianças, adolescentes e jovens, de 11 a 24 anos.
Em cinco meses de projeto, eles ampliaram seu conhecimento tecnológico e repertório cultural, iniciaram o desenho dos seus projetos de vida e próprios negócios, e já começaram a se aproximar do ecossistema de inovação e tecnologia, para que, futuramente, possam acessar esse mercado.
O projeto-piloto prevê três trilhas formativas:
- A Trilha 1 é voltada para crianças e adolescentes, de 11 a 13 anos, focada nas áreas de tecnologia, educação financeira, inglês, arte e sustentabilidade.
- As Trilhas 2 e 3, desenvolvidas para adolescentes e jovens, de 14 a 24 anos, tem o foco na equalização tecnológica, empreendedorismo, inglês, direito e cidadania, programação e design, além de oficinas especiais de desenvolvimento de habilidades socioemocionais e aproximação com o setor de tecnologia.
A participação é totalmente gratuita.
Com informações da Coluna de Estela Benetti, divulgada no dia 28 de agosto. Link.